Amefricanidade e Direitos Humanos

Amefricanidade e Direitos Humanos

Amefricanidade e Direitos Humanos

Amefricanidade e Direitos Humanos: vamos conversar sobre a categoria político-cultural criada por Lelia González? Preparei uma introdução ao tema para ser possível começar a refletir sobre o afrocentramento crítico dos direitos humanos de que fala Thula Pires em diálogo com Lélia González e com Frantz Fanon.

Olá, meu nome é Patrícia Carlos Magno. Sou defensora pública e professora de direitos humanos. Autora de vários Cursos de Direitos Humanos.

Nossa conversa de hoje vai circular em torno da categoria político cultural da Amefricanidade cunhada por Lélia Gonzales. Essa grande feminista negra referência para o Mundo inteiro.

Essa categoria ela pode nos trazer importantes aportes para revisitar o conceito de direitos humanos a partir de uma lente afrocentrada e crítica. Thula Pires trabalha muito com Lélia e reflete a partir dessa categoria político cultural para o “juridiquês”, para o nosso campo.

Mas o que que é um núcleo duro dessa categoria? É a ideia de resgatar as diversas histórias de resistência. Para Lélia Gonzales, a linguagem é epistêmica ou seja, ela produz saber, ela cria e funda um novo saber.

Então ela vai buscar um olhar criativo sobre a própria formação histórica e cultural do Brasil e vai tentar juntar as palavras américa africana américa ladina trocando T pelo D, e constrói a Amefricanidade, com essa noção de resgate das histórias de resistência dos ameríndios e amefricanos para produzir um olhar transversal de gênero, raça e classe.


Espero que curta a explicação. Ela é aprofundada no Curso de Direitos Humanos: teoria e prática. Tá tudo disponível, online. Agrega um grupo do Telegram para trocarmos informações e mais 7 encontros de Mentoria Ao vivo durante o ano de 2023. Vem!