Na série de lives FISSURAR É PRECISO, convidei colegas das Defensorias do Brasil, a começar por aquelas com certames de ingresso abertos, para conversarmos sobre as fissuras que têm sido possíveis por via de um uso emancipatório do direito, com foco na defesa das pessoas em situação de vulnerabilidade, cujas vozes precisamos reverberar por dentro do sistema de justiça. A ideia é olhar para as pessoas que hoje prestam concurso público e que, amanhã, estarão nas trincheiras verdes ao nosso lado.


A autora feminista negra Audre Lorde nos ensina que “As ferramentas do mestre nunca desmantelarão a casa grande. Elas podem nos permitir vencê-lo temporariamente em seu próprio jogo, mas nunca nos permitirão fazer uma mudança genuína”. Se entendermos o direito como uma das “ferramentas do mestre”, nenhuma mudança genuína é capaz de ser alcançada por seu intermédio. E fazer o que com tantos anos de estudo e com o sonho por uma mundo com menos exclusão social?
Por outro lado, reconhecer essa limitação é capaz de colocar o instrumental jurídico como mais uma das ferramentas, dentre diversas outras, que devem estar a serviço das lutas por dignidade.

Assista às lives que ficaram gravadas no meu canal do Instagram @patriciamagnodh, receba dicas importantes para você, futura defensora e futuro defensor.